Ary de Almeida (Ary Codorna).
Pessoa das mais conhecidas em Itapetininga, devido à simpatia e dedicação que devotava a seus semelhantes, tornou-se figura folclórica devido a sua simplicidade.
Nascido em oito de maio de 1926, nesta cidade, filho do descendente de italiano Saladino de Almeida e Carmela Mendes de Almeida, Ary, mais tarde apelidado de “Codorna”, freqüentou o Grupo escolar Major Fonseca, e em sua meninice ajudava os pais no extinto Hotel “Vitória”, lavando louça e cuidando da limpeza.
Foi uma criança que, na época soube ser Criança, isto é, freqüentando assiduamente as domingueiras do cine Ideal, onde via seus Ídolos como TARSAN, e Mario Lanza, nadando nos ribeirões do Chá e Carrito, Além das cachoeiras que havia nesta, em outrora, e como jogador dos diversos times entre Rosário e Associação Atlética de Itapetininga.
Jovem, freqüentou por pouco tempo a Escola de Comercio, mas com índole voltada para as lides comerciais, adquiriu e administrou com sucesso o Bar Marabá, Restaurante 80, e Bar Rodovia, todos no Largo dos Amores, foi proprietário da Pensão Matriz, hotel Roma, e Sócio no Hotel São Paulo, onde sempre manteve o prestigio do bom atendimento, conquistando fregueses fiéis e pessoas ilustres da História de Itapetininga.
Ary de Almeida tinha como verdadeira paixão, a arte de pescar, esmerava-se em fabricar Varas apropriadas ao esporte da pesca, artefato que presenteava os amigos e conhecidos sem cobrar um vintém. Amante inconteste de Itapetininga, terra onde nasceu, e que conhecia como a palma da sua mão, como dizia, Exultava de alegria quando sua terra era citada em algum fato positivo, lembrando que ficou inteiramente satisfeito quando Valter Cury e Jose Ozi solucionaram os problemas de água e luz desta cidade.
Entristecia-se com acontecimentos infaustos e alegrava-se imensamente com a felicidade de seus semelhantes.
Aposentou- se como funcionário da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo, exercendo o cargo de fiscal sanitário, cumprindo suas tarefas com justa abnegação, com 32 anos de trabalho naquelas dependências.
Bom Pai, bom esposo, bom amigo, e principalmente amante de sua terra Itapetininga e seu amado povo.
Ary faleceu aos 77 anos no dia 15 de setembro de 2003, deixando a esposa Sra. Maria Odette Venturelli de Almeida (subagente do extinto INPS local) e os filhos: Sonia Maria Venturelli de Almeida, Ari Tadeu de Almeida, Henry Carlos de Almeida, Regina Merice de Almeida Cleto, e Raul Venturelli de Almeida, Eduardo Vinicius(filho adotivo), mais 12 netos e 11 bisnetos.
Foi um cidadão prestante e que muitos ainda guardam na memória sua figura alegre, trabalhadora e acima de tudo cristão, tendo em vista que foi Irmão do Santíssimo até o fim de sua humilde existência, como tocheiro nas missas dominicais na Catedral.
Ary Codorna, Ary de Almeida.
Quando você me procurar não pergunte do Ary de Armeida, esse ninguém sabe quem é (como ele orientava), e sim pelo Ary Codorna que todos conhecem.
sábado, 4 de agosto de 2007
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