Manifesto.

A muito venho acompanhando os actos e feitos do legislativo local, com o intuito de um dia estar actuando no mesmo.

Acompanhei cada batalha neste disputado, em tempos que a democracia estava esquecida e corrompida, sofri junto com membros da situação, que constantemente eram atacados com xacóta no plenário.

Um belo dia após constantes manifestações minhas em rádio, e TV local, em tempos que só eu tinha coragem de peitar a oposição, os picaretas foram descuidados, e o promotor Beto Barreira conseguiu liminar provisória, que afastou os mesmos de suas posições.

Tendo em vista a vulnerabilidade da medida provisória, pela possível conquista de liminar que traria de volta os afastados, os vereadores da situação, eu resolvi entrar com acção popular pedindo a cassação dos afastados por quebra de decoro parlamentar, isso faria com que eles fossem afastados por processo politico administrativo por 90 dias, obtendo assim tempo abil para investigação dos papeis e licitações e falta delas na gestão da mesa diretora afastada.

Os vereadores suplentes, não tinham propriedade para o ato, pois eram diretamente interessados na cassação, é óbvio, cabia mesmo a um cidadão, EU.

Membros da sociedade, e políticos importantes declararam que , muita coisa mudou em Itapetininga depois que comecei a me manifestar no rádio e na TV.

Muitos até acham que tenho um futuro brilhante, mas creio que só tenho é um pretérito imperfeito.

Mas uma coisa é certa, tenho orgulho de ter ajudado minha cidade, e de viver minha própria história, por mais que não seja reconhecida pela classe politica , é muito lembrada pelo povo que ouve radio e TVI, principalmente o povo da zona rural e os idosos que me adoram.

Não vivo a história de meu pai ter sido vereador, guerrilheiro, deputado, ministro.

VIVO MINHA PRÓPRIA HISTÓRIA.

EU SOU O CODORNA, E COMIGO NÃO TEM AGUA MORNA, O CODORNA FAZ FERVE PENSANDO EM VOCÊ.

UM DIA MINHA FAMÍLIA VAI MUDAR DE CASA, E AO JUNTAREM AS TRALHAS VELHAS DO SAUDOSO PAI, IRÃO LEMBRAR ORGULHOSOS ATRAVÉS DE RECORTES DE JORNAIS QUE GUARDO.

ESSE FOI MEU PAI, MORREU MOÇO, MAS DEIXOU SEU NOME ESCRITO NA HISTÓRIA DESSA CIDADE.

A MANCHETE DOS JORNAIS DIZ: MARCENEIRO CAÇA VEREADORES.

ESSE ERA MEU PAI EDUARDO CODORNA.